quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Doce Fel

Doce Emiliana, o desejo de falar-te é instância involuntária.
Minha existência acalanta-se ao desferir-te palavras
Que deveras exprimam sentimentos meus incontestáveis,
Contemplados na luz emanada do teu primeiro olhar quando de encontro ao meu.
Tens a fórmula divina da regeneração humana
Na singularidade dos teus ingênuos e afetuosos sorrisos,
Que me valeram o inacreditável alçar dos desiludidos
Rumo ao sublime fardo dos que precisam consumir os dualismos da vida:
O de amar e sofrer;
O de sofrer para amar.
Amo o despertar das nossas lembranças pueris na plenitude dos dias;
Amo o silêncio a espreitar minhas sensações no instante dos meus pensamentos compendiados a ti;
Amo ensandecer-me com a consciência de que tua ausência em certos momentos é inevitável;
Amo repetir o teu nome despercebidamente;
Amo sorrir de uma felicidade palpável e não ilusória;
Amo teu nome e o faço divindade;
Amo acreditar que está sanha para que eu sinta a dor física deste coração despedaçado;
Amo tua timidez rompida pela veemência do instinto, do desejo, do sentimento...
Amo-te como uma necessidade constante para meu bucólico existir...
Amo-te agora, sempre, perto, ausente, desfigurado e até vencido pelo desagrado da perca.

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