quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Conhecedor de mim

Quem se encontraria em alguém
Desdenhando o mecanismo do sentimento que então se resulta?
E deste abrigo que me fizera
Espero-te reduto de outrora perdido...
E neste sorriso que improviso
Recrio o teu... inatingível e conhecedor de mim.
Quem se faria entender
Ao perceber que olhara o mundo ansiando mundos alheios...
Sonhos retalhados sem nexos...
Desenganando o coração quanto ao amor que os condiz?
E deste conciso espairecer
Renuncio-me para que no teu encanto amiúde e estonteante
Eu possa desfrutar da ternura do teu doce sorriso...
Sucinto, mas conhecedor de mim.

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